Crianças no ambiente de loja, uma oportunidade de Crescimento

É cada vez menor a taxa de natalidade brasileira, as poucas crianças que nascem tem grande importância e participação na decisão de compra das famílias. O mercado mudou, e são as crianças o novo shopper dos supermercados, prontos para escolher e influenciar a compra dos pais. As lojas estão preparadas para receber esse comprador?

É desafiador, mas a princípio as crianças são identificadas como as que atrapalham a compra dos pais, mas elas são na verdade as aliadas para que venda mais. É por isso que temos visto uma explosão de ações realizadas pelos fornecedores para colaborar com a venda no ponto de loja.  

Ao receber as crianças no seu ambiente de loja, elas estão prontas pra enfrentar o novo, encontrar tudo o que elas querem em um só lugar. A observação é o primeiro exercício praticado por elas, onde existe a interação e o contato com todos os seus sentidos. Todos nós já presenciamos a segunda prática, que é a de pedir. A exposição dos produtos passa a ser o convite para que desperte no comprador o estímulo de ter o mesmo produto anunciado na TV. A criança quando financeiramente depende dos pais não seleciona por preço, e sim pelo estímulo. Diferente da criança na terceira prática, que ao receber algum dinheiro compreende que o supermercado é um ambiente de troca. Os produtos e sua disposição, levando em conta o lay-out e as embalagens dos produtos, passam a estar de acordo com a necessidade e o seu desejo.  Isso não quer dizer que os pais vão deixar de opinar na compra das crianças, somente na adolescência a independência desenvolve por completo.

Satisfazer esse comprador hoje permite que ele seja fiel à sua loja. Com a facilidade de estudos e trabalho na cidade e região, os filhos continuam morando mais tempo com os pais e colaboram na compra da família. Agradar a necessidade hoje das crianças para manter fiel pra sempre é o fator importante para os supermercadistas.

Evite rupturas, sua gôndola tem o mesmo poder do comercial de TV. Observe a necessidade dos pais, se é preço ou marca, e se coincide com o que a criança está querendo. Se é inviável para o supermercadista uma oferta na TV, não deixe que isso seja um empecilho para a comunicação. Trabalhe então com ações no ambiente de loja, se é a marca, cores e sentidos que despertam estímulos no shooper a dica é, através de oficinas, degustação, fantoches, concursos entre outros, você agrada a criança hoje e mantém ela fiel.

Os supermercadistas estão prontos para influenciar o comportamen
to do shopper, e não apenas comprar, e isso passa exigir mudança na nossa forma de trabalhar. A começar quando olhamos para os pequenos consumidores como oportunidade de crescimento e fidelização.

Henrique Lourenço Pena

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