Bem-estar no trabalho: impacto das percepções dos valores organizacionais e da confiança do empregado na organização.

Estamos observando, nestes últimos anos, empresas varejistas nacionais passarem por uma revolução na sua produtividade. Rotatividade de funcionários é um assunto caro para os supermercadistas. O tempo consumido para procurar, contratar e treinar pessoas é algo crítico para os resultados e, naturalmente, qualquer um quer proteger seu investimento. Esta revolução transformou a vida das pessoas, estabelecendo um ritmo de vida de estresse, com excesso de horas de trabalho e uma pressão excessiva para serem cada vez mais produtivas. O lado profissional tornou parte predominante ser um superprofissional  e, para tanto, não poupamos esforços em jornadas de trabalho e do lado do supermercadista, tornou-se primordial conhecer mais rapido seus resultados.

Então, o que você pode fazer para criar clima bem estar na sua equipe? Além de oferecer transporte ou mesmo um café da tarde, o que é necessário para construir uma cultura de estar bem na sua equipe?

Para nós que estamos todos os dias no piso de loja, investir no bem-estar dos funcionários já é considerado um imperativo estratégico. As iniciativas contribuem não só para eliminar perdas, mas também para combater alguns dos piores males que, hoje, mais afetam a performance de nossas lojas: stress e problemas emocionais, quaisquer que sejam suas causas e origens.

As ferramentas para alimentar o bem estar das equipes estão à disposição em muitas empresas brasileiras. Entre tantas que já acompanhei, vale citar: as caminhadas feitas com acompanhamento profissional, para dar um up natural nos hormônios do bem-estar; psicoterapia breve por profissionais que ajudam a solucionar não só problemas pessoais mas profissionais; café com prosa onde a diretoria toma um café com equipe de loja e alinha a comunicação; e o encontro fora da empresa que une a equipe para momentos de descontração.

Em tempos altamente competitivos, o segredo não é oferecer mais dinheiro. Precisamos expor nossa cultura e valores mantendo uma clara declaração da missão de nossa empresa. E criar o exercício de se perguntar sempre: ”O que mais posso fazer para manter minha equipe de bem com a vida”?

Por final quero alertar para preocupar-se mais com o fator humano, pois de que adianta espreitar um diferencial ao seu cliente final, se “VOCÊ” não tem quem te represente verdadeiramente perante a ele.

Ederson Varejo é instrutor e consultor da Associação Mineira de Supermercados (AMIS). MBA em Gestão de Pessoas e Graduado em Ciências Contábeis, Administração de empresas, se qualifica em vários cursos extracurriculares e formação gerencial de varejo. Presentemente se dedica integralmente ao trabalho de assessoria e consultoria de varejo a diversas empresas varejistas de Minas Gerais.

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