A mudança é algo cada vez mais comum em uma empresa. Mas as coisas
será que existe crise mesmo ou é falta de criatividade e ousadia para mudança de uma empresa? |
Infelizmente,
muitas empresas ficam paralisadas pelas mudanças. Isso faz com que percam as
oportunidades, porque o medo do fracasso mantém a instituição fora do jogo
comercial.
Gosto
muito do “case” da Magazine Luiza, fundada em 1957 na cidade de Franca e hoje
espalhada por mais de 45 cidades em São Paulo e em todo Brasil.
E
o mais interessante desta historia foi o iniciado em 1991 quando o crescimento
e manutenção da empresa com o processo modernização que foi implementado em
cinco fases:
Eles
aplicaram mobilização de 1991 a 1992
e nesta fase eles saíram do estado de acomodação e partiram para um profundo
movimento.
Durante
o ano de 1992, após a fase de mudanças veio a fase de sustentação o que objetivou e alimentou o processo de modernização.
Assim
após todas mudanças efetuadas na fase de mobilização e firmada na fase de
sustentação, foi necessário tornar o processo sólido, estável e de consolidação.
Não
é necessário dizer que esta fase foi a mais difícil da empresa, pois sustentar
e manter a mudança trouxe a tona muitos conceitos, mas foi o ponta-pé inicial
para peneirar e separar o “joio do trigo”.
A
partir deste momento em que se consolidou seu processo de modernização, o
sistema técnico-estrutural e o sistema psicossocial estavam alinhados com a
filosofia do Magazine Luiza e foi possível partir para a ação, mudando o patamar da empresa.
E
em 1994, depois de emergir em cima de uma consolidação de ação veio a
estruturação do planejamento estratégico, financeiro, criação de controles,
sendo focado a segurança patrimonial da sua empresa. Com isso veio a solidificação do projeto.
A
base de todo este processo de modernização do Magazine Luiza nasceu na necessidade
da mudança para crescer com velocidade, qualidade e rentabilidade, em um país
tão conturbado politicamente e economicamente.
E
as mudanças organizacionais das empresas vêm acontecendo de forma avançada com
a descentralização das informações na linha de frente.
Sou
apreciador das mudanças que a Magazine Luiza vem aplicando nesta ultima década
e por isso acredito que o planejamento organizacional parte das expectativas do
gerente operacional e no desempenho histórico das lojas em que visitamos.
Assim
acredito que o desempenho dos funcionários deve avaliado com base no
cumprimento de suas metas pré-estabelecidas, com base na margem e despesas da
loja e seus volumes de vendas.
Mas
como sabemos que alguns gerentes ainda estão na geração X e tem a informatização
como uma barreira para sua gestão, o desempenho de muitas empresas são barradas
por má gestão da informação.
A
informatização, hoje, é parte da mudança generalizada de uma empresa e esta
mesma informatização permite que o gerente da loja possa rever seu mix de
produtos e fazer adaptações de seu preço diante da concorrência sem ter que
pedir permissão ao proprietário, uma vez que ele é,e, deve ser responsável pela
margem total da loja. E por sua vez o proprietário, devido ao processo de informatização,
tem em tempo real a avaliação geral do planejamento esta sendo realizado ou se
necessita de revisão.
Esse
insight nos leva a pensar que, sem a mudança, falta-nos o propósito. Empresas
vencedoras, em particular exibem essas atitudes de expectativa e mudanças
significativas. Em vez de se preocupar demais e lamentar seus fracassos ou
imaginar que algo vai dá errado. Ao contrario, estas empresas geralmente estão
olhando a frente e nem cogita a possibilidade de não poder resolver algo.
Então
fica minha duvida, será que existe crise mesmo ou é falta de criatividade e
ousadia para mudança de uma empresa?
Ederson Varejo
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