Adequar a NR17 é necessário?

As redes varejistas de todo país deveriam fazer estar adequados a nova NR 17, até dezembro do ano passado, mas ao que parece ainda estamos distante de levar este conceito com olhos mais profissionais.

O Ministério do Trabalho e Emprego obriga a adequação de todos caixas de supermercados ao Anexo I da NR 17 relativo à Ergonomia que  traz todas as orientações para as adequações :

  1. atender às características antropométricas de 90% dos trabalhadores, respeitando os alcances dos membros e da visão, ou seja, compatibilizando as áreas de visão com a manipulação;
  2. assegurar a postura para o trabalho na posição sentada e em pé, e as posições confortáveis dos membros superiores e inferiores, nessas duas situações;
  3. respeitar os ângulos limites e trajetórias naturais dos movimentos, durante a execução das tarefas, evitando a flexão e a torção do tronco;
  4. garantir um espaço adequado para livre movimentação do operador e colocação da cadeira, a fim de permitir a alternância do trabalho na posição em pé com o trabalho na posição sentada;
  5. manter uma cadeira de trabalho com assento e encosto para apoio lombar, com estofamento de densidade adequada, ajustáveis à estatura do trabalhador e à natureza da tarefa;
  6. colocar apoio para os pés, independente da cadeira;
  7. adotar, em cada posto de trabalho, sistema com esteira eletro-mecânica para facilitar a movimentação de mercadorias nos checkouts com comprimento de 2,70 metros ou mais;
  8. disponibilizar sistema de comunicação com pessoal de apoio e supervisão;
  9. manter mobiliário sem quinas vivas ou rebarbas, devendo os elementos de fixação (pregos, rebites, parafusos) ser mantidos de forma a não causar acidentes.


Algumas exigências chamam a atenção em relação ao ambiente físico de trabalho e o conjunto do posto de trabalho conforme o desenho apresentado neste texto.
Acreditamos que são alterações fundamentais que reduzirão de forma significativa os problemas de saúde das operadoras de caixa e darão maior segurança na execução de suas atividades.
Lesão por esforço repetitivo, por exemplo, é o grande vilão deste tipo de trabalho. Detalhes como o posicionamento da balança na parte frontal do caixa e aplicação de embalador em cada caixa também podem reduzir problemas na coluna e, consequentemente, diminuir o número de faltas no trabalho e de afastamentos por problemas de saúde.
Outros itens que podemos destacar são as condições de iluminação das lojas, ruído, conforto térmico, bem como a proteção contra outros fatores de risco químico e físico. Como proteger os operadores de caixa contra correntes de ar, vento ou grandes variações climáticas na frente de loja.
Também utilizar superfícies opacas que evitem reflexos incômodos no campo visual do trabalhador é outro conceito que na concepção do Ministério do Trabalho e Emprego são importantes.
O cumprimento das leis esta sendo fiscalizado pelas delegacias regionais do trabalho e pelas agências municipais de vigilância sanitária e as multas variam conforme o grau da infração e a classificação de risco atribuídos à empresa, além de possíveis reincidências. “Os níveis de risco vão de 1 a 4 (sendo 4 o de maior risco para os funcionários, segundo a NR 4). Os supermercados estão no nível 2”,
No setor, de frente de loja (caixas) são a área mais crítica quanto a equipamentos e posturas inadequadas. Por essa razão, que o Ministério do Trabalho definiu normas específicas para essa atividade, o qual já explicamos acima.
Sabendo disso tudo, precisamos como varejistas/supermercadistas precaver de tais problemas eliminando punições por parte do governo e consequentemente diminuição de absenteísmo, aumento da qualidade na prestação do serviço e aumento da produtividade.

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